quinta-feira, 22 de setembro de 2011

NADA TE PERTURBE

  

Nada te perturbe,
Nada te espante,
Tudo passa,
Só Deus não muda
(Santa Teresa d’Ávila)

Com o ritmo acelerado do trabalho, estudo, ou qualquer outra atividade que exija tempo, alguma vez você, caro leitor, já parou para observar quanto tempo nós gastamos com coisas secundárias? Talvez note que não foram poucas as vezes que parou sua vida ou alguma atividade de vital importância para se preocupar com questões de pequeno valor que só proporcionou aborrecimentos e desconfortos e que na qual não merecia tanta atenção, entretanto, a perturbação o tirou do caminho e modificou todo o seu caminhar.

Santa Teresa d’Ávila soube administrar bem e com intensidade tudo o que surgiu em sua vida, soube depositar no Senhor toda a sua confiança, na certeza de que todas as coisas supérfluas não mereciam a devida preocupação, pois na verdade tudo estava em constante mudança, no entanto, Deus era o único que permanecia da mesma forma; imutável, eterno e sempre presente, ou seja, Deus jamais deixaria de ser Deus e de estar presente em sua vida.

Eis, portanto, o questionamento – Por que gastamos nosso tempo com aquilo que é efêmero se temos a presença de Deus em nossas vidas?

É necessário ter a confiança que Santa Teresa manifestou, a ponto de proclamar que nenhuma perturbação poderá tirar o objetivo maior de sua vida, sejam elas provocadas por pessoas ou circunstâncias, afinal obstáculos sempre aparecerão tentando destruir aquilo que com suor e oração construímos. Logo, é preciso silenciar o coração e transformar toda inquietação em um louvor sincero e de uma total entrega a Deus, com a certeza de que nada pode nos desvencilhar se mantivermos os olhos sempre fixos e voltados para JESUS.

“Por causa do cansaço não vemos a hora de determinada coisa acabar, mas se nos lembramos de que é preciso viver o momento presente, chegamos ao fim totalmente aliviados, porque, se nos concentramos no momento presente somos transportados e construímos nossos atos para a eternidade.” (Chiara Lubich)


Abraço Fraterno
Gabriel Calvi

Nenhum comentário: