“Então o cego gritou: ‘Jesus,
filho de Davi, tem piedade de mim!’ As pessoas que iam à
frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: ‘Filho de
Davi, tem piedade de mim!’”. (Lc 18,38-39)
O cego
sentado à beira da estrada não tem a menor expectativa de vida. Seus pecados
jogaram-no à beira da estraga onde sua existência ficou estacionada devido a
sua lamentável condição. O cego nem nome tinha, ninguém se importou com sua presença,
aliás, ninguém nem notou que ele estava ali, sentando, à beira da estrada. Em
seu estado de profunda decadência o “sem nome” possuía em seu coração um fio de
esperança, esperança de reconquistar a visão que fora cerrada pelos erros de
uma vida hostil regrada a prazeres humanos.
O cego
sem nome anseia por uma vida nova, e para isso, faria qualquer coisa para
recomeçar. Surge então uma movimentação, ele a percebe e fica apreensivo, deve
pensar consigo – “seria esta uma oportunidade de mudar de condição?” – SIM!
Imediatamente começa a gritar quando dizem a ele que o motivo de tal
movimentação é porque estão seguindo o Médico das almas. Decididamente o cego
começa a gritar, não se importando com o que os outros irão pensar, ele está
determinado em conseguir um encontro com o Médico que pode lhe fazer voltar a
ver. Diante de tamanho alvoroço o “homem” que o cego desejava ver percebeu sua
presença e foi ao seu encontro.
O “homem”
lhe pergunta – ‘o que queres que eu faça?’ Ele responde – ‘Senhor que eu veja’,
imediatamente o cego recobrou sua visão e começou a agradecer pela oportunidade
recomeçar sua vida.
Os fatores
cruciais que o possibilitaram voltar a enxergar foram sua determinação e esperança,
mas principalmente sua fé. A fé retirou a venda do pecado que o cego sem nome possuía,
a fé lhe garantiu a salvação e muito mais que isso lhe deu uma nova chance de
recomeçar!
Abraço
Fraterno
Gabriel
Calvi
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