“(...)
Então saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo que Jesus
amava. E disse para Eles: ‘Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde
colocaram’”. (Jo 20,2)
A
vida se manifestou no meio de nós. Falar do nascimento de Jesus implica falar
do nascimento da vida liberta da mancha do pecado. Com a revelação do Filho de
Deus, a humanidade tem a oportunidade de abandonar as trevas a partir a experiência
verdadeira e autêntica com a luz original; “porque
a vida se manifestou” (1Jo 1,2b).
O
túmulo está vazio! Alguém o violou? Não! Na realidade, ninguém o violou, ao
contrário, algo maior aconteceu, foi a vida que despontou novamente. No entanto,
agora ela vence a morte provando que esta não tem poder algum. Os discípulos constatam
que o local onde o Mestre estava está vazio, contudo, não entendem a dimensão
do que isso significa. Aliás, a ausência de Jesus no túmulo indica que depois
de abandoná-lo foi o nosso coração o escolhido para ser sua morada. Portanto, um
coração pleno de Deus oferece a prova de que a vida permanece triunfando sobre
a morte e assim sempre será. Não há a probabilidade de se ter uma vida cristã
autêntica se o nosso coração estiver ausente de Deus.
Pedro
e o discípulo amado foram até o túmulo. A passagem não coloca o nome do discípulo,
alguns estudiosos afirmam ser o discípulo João. Entretanto, a palavra de Deus nos
dá a abertura para nos colocarmos no lugar do discípulo que Jesus tanto ama. Assim,
assumindo este posto, temos o compromisso de viver a palavra de Deus na
plenitude e na gratuidade do nosso coração. Colocar-se no lugar do discípulo
amado é assumir o cristianismo em toda a extensão da sua palavra e é exatamente
isso o que Deus deseja de nós.
Abraço
Fraterno
Gabriel
Calvi
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